terça-feira, 22 de outubro de 2013

Câmara sediará 7º MusiCâmara no dia 23/10/2013

          O Legislativo de Novo Hamburgo será palco na noite de 23 de outubro da 7ª edição do MusiCâmara, evento tradicional promovido pelo Coral Amigos da Câmara. A atividade terá início às 19h30min, no Plenário (Rua Almirante Barroso, 261 – Centro). Neste ano, os convidados serão o Coro Jovem Vida Em'Canto, do município de Brochier, e o grupo de choro e samba Buquezeiros. A entrada é franca.




Em 2007, aconteceu o primeiro evento, que segue até hoje fazendo parte das comemorações da Semana da Câmara Municipal. “É o Plenário mais uma vez se transformando em palco para as artes”, disse a regente do Coral Amigos da Câmara, Liris Neumann.


Conheça a história dos participantes

Coral Amigos da Câmara
O Coral Amigos da Câmara, criado em 2005, reúne servidores ativos, inativos e a comunidade. A criação do grupo ocorreu durante a presidência do vereador Cleonir Bassani (PSDB). A princípio, o Coral Amigos da Câmara reunia apenas seis cantoras. Em março de 2007, tornou-se misto, contando atualmente com 17 integrantes, entre homens e mulheres. Em 2007, um projeto de resolução, de autoria do presidente do Legislativo Ito Luciano (PMDB) e do vereador Cleonir Bassani, regulamentou o grupo, regido pela maestrina Líris Neumann desde a sua criação.  

Coro Jovem Vida Em'Canto
O Coral Infantil de Brochier foi fundado em 2002, com o objetivo de incentivar o canto-coral nas crianças. É mantido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, com o apoio da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Brochier - ADCB. A partir de 2009, o Coro se autodenominou Coro Jovem Vida Em’Canto. Atualmente, conta com 21 integrantes, todas meninas com idades entre 6 e 15 anos, e desde a sua criação é regido pelo maestro Adriano Roberto Krahl. O grupo se apresenta nos eventos culturais do município e também em cidades da região.

Buquezeiros
O grupo Buquezeiros Choro & Samba tem em sua formação, músicos que se reuniram para realizar uma verdadeira viagem através dos anos, revivendo clássicos da MPB resgatando a autêntica música instrumental executadas nos coretos, praças e cinemas das pequenas cidades do interior do país. Fazem parte do grupo Darian Weber (Clarinete e produção), Gilberto Fraga (Cavaquinho e arranjos), Carlos Pinheiro (Voz e violão 7 cordas), Mauro Oliveira (Pandeiro) e Vini Oliveira (Surdo).



História do Choro no Brasil
O Choro surgiu no Rio de Janeiro em 1870, originado da fusão de ritmos europeus com ritmos afro-brasileiros. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, que dão à música um aspecto sentimental, melancólico e "choroso". O nome deste estilo musical pode ter sido derivado da palavra xolo, que era um tipo de baile que os escravos faziam no período colonial, ou talvez, pela maneira chorosa que os músicos amaciavam certos ritmos de sua época. No início, era apenas um grupo de instrumentistas que aos sábados e domingos se reuniam na casa de um deles para fazer música. Foi a partir de 1880 que o choro popularizou-se nos salões de dança e no subúrbio carioca. Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga foram os primeiros compositores que deram características próprias firmando-o como gênero musical. No início do século XX começou a ser cantado, deixando de ser apenas instrumental. Aproxima-se do maxixe e do samba e adquiriu um rítmo mais rápido, agitado e alegre. Nesta mesma época surge o chorinho ou samba-choro, também conhecido como terno, por causa da delicadeza e sutileza de sua melodia. Na década de 30, com o apoio do rádio e com investimento das gravadoras de disco, tornou-se sucesso nacional.

Uma nova geração de chorões organizaram-se em conjuntos chamados regionais e introduziram a percussão nas composições. Alfredo da Rocha Vianna Filho, Pixinguinha, foi o principal nome do período, autor de mais de uma centena de choros e um dos maiores compositores da música popular brasileira. . Sua importância foi tamanha que o Dia Nacional do Choro foi estabelecido em 23 de abril, data de seu aniversário. Tal homenagem foi proposta pelo senador Artur da Távola e aprovada pelo Presidente da República em 4 de setembro de 2000. Na década de 50, o estilo musical perdeu seu espaço devido ao surgimento da Bossa Nova, mas manteve-se presente na produção de vários músicos da MPB. Foi redescoberto na década de 70, quando criaram os Clubes do Choro, que revelam novos conjuntos de todo o país e os festivais nacionais.

 Atualmente o Choro ainda é prestigiado por muitos, é fortalecido por grupos que se dedicam à sua modernização e divulgação de novos artistas.

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